Dia Mundial da Pneumonia alerta para os riscos da doença para todas as idades

Há opções de vacinas contra a pneumonia bacteriana causada por pneumococo disponíveis gratuitamente no SUS4,5
Alguns vírus, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), também podem causar pneumonia9
Uso adequado de vacinas pode reduzir necessidade de antibióticos, afirma OMS13

A pneumonia é uma infecção respiratória aguda, que pode ser causada por vírus, fungos, parasitas ou bactérias, e que afeta os pulmões. Os pulmões, compostos por pequenos sacos chamados alvéolos, se enchem de ar quando uma pessoa saudável respira. Mas, quando um indivíduo tem pneumonia, os alvéolos ficam inflamados, cheios de pus e fluido, o que torna a respiração dolorosa e limita a captação de oxigênio.1 A doença apresenta quadros de gravidade que variam de leve a severa, e pode ser fatal em indivíduos de todas as idades. No entanto, crianças pequenas e idosos são os mais vulneráveis.1,2 Para alertar sobre este importante problema de saúde pública, em 12 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Pneumonia.3

“A transmissão de agentes que causam pneumonia ocorre frequentemente por vias respiratórias, através de gotículas contaminadas liberadas ao tossir ou espirrar. Os sintomas de pneumonia incluem tosse, febre, prostração e dificuldade para respirar, além de irritabilidade, dor de cabeça e falta de apetite. Entre os principais causadores da doença está a bactéria Streptococcus pneumoniae, também chamada de pneumococo. Para evitar a pneumonia, é recomendado lavar as mãos com frequência e ter bons hábitos de higiene, não fumar, manter uma alimentação saudável, consumir somente água potável, manter doenças crônicas, como diabetes, controladas e evitar aglomerações. Porém, a melhor estratégia de prevenção é através da vacinação”, afirma a infectologista Lessandra Michelin (CRM 23494-RS), líder  médica de vacinas da GSK.

A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VCP10) está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2010 e é gratuita para crianças menores de cinco anos. O Ministério da Saúde a recomenda em esquema de duas doses primárias, aos dois e quatro meses de idade, com uma dose de reforço aos 12 meses.4,5 A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) orienta  a utilizar um esquema de duas ou três doses primárias, a depender da vacina utilizada (VPC10, VPC13 ou VPC15), iniciando aos 2 meses de idade com reforço entre 12 e 15 meses de idade.6 Para grupos especiais, o Ministério da Saúde disponibiliza as vacinas PCV13 e pneumo 23 nos CRIEs (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais).7 Além disso, essas e outras vacinas pneumocócicas conjugadas também estão disponíveis nas clínicas privadas para diversas faixas etárias.6

Outras infecções, como a causada pelo VSR, também podem levar à pneumonia 8

“É importante lembrar que outras infecções, como influenza, coronavírus, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), coqueluche (pertussis), sarampo, catapora, além do próprio Haemophilus influenzae tipo b, podem causar pneumonia, principalmente, em crianças pequenas e idosos, que têm o sistema imunológico menos efetivo e, por isso, estão mais suscetíveis a agentes infecciosos. Por isso, é tão importante estar com a imunização em dia. As vacinas reduzem não só o aparecimento de pneumonias, mas também suas complicações, como aquelas que levam a óbito”, explica a médica.

Muito conhecido por causar infecções respiratórias em bebês, como a bronquiolite, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) ainda é subdiagnosticado em adultos e idosos por ser facilmente confundido com outras doenças respiratórias, como a gripe e a Covid-19, já que afeta nariz, garganta, brônquios e pulmões.9,10,14,15  Porém, é preciso ter atenção com esse vírus em adultos mais velhos, especialmente, aqueles que convivem com crianças, pois pessoas em contato com crianças com doença respiratória causada pelo VSR tem risco elevado de apresentar a infecção devido à transmissão intradomiciliar.11 Os idosos com condições crônicas de saúde pré-existentes, também chamadas de comorbidades, como diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e insuficiência cardíaca congestiva (ICC), tem uma chance ainda maior de complicações graves, como a pneumonia, e, até mesmo, óbito.16

De acordo com dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, a infecção pelo VSR leva a aproximadamente de 60 mil a 160 mil hospitalizações e de 6 mil a 10 mil óbitos, em adultos com 60 anos ou mais, anualmente.8 A vacinação é considerada uma importante forma de prevenção contra a infecção causada pelo VSR, conforme ressaltam a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).12

Melhor uso de vacinas pode reduzir necessidade de antibióticos

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso adequado de vacinas contra 23 patógenos, entre elas, os imunizantes contra pneumonia pneumocócica e contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo B, podem reduzir o uso de antibióticos em 22% ao ano em todo o mundo. O índice representa cerca de 2,5 bilhões de doses diárias de antibióticos a menos, contribuindo com os esforços globais de combate à resistência antimicrobiana - que ocorre quando bactérias não respondem mais aos medicamentos, aumentando o risco de doenças, morte e disseminação de infecções difíceis de tratar.13

“Pessoas vacinadas costumam contrair menos infecções que podem exigir o uso de antibióticos ou até mesmo de internação hospitalar. Então, é melhor investir na prevenção”, finaliza dra. Lessandra.

Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

Sobre a GSK

A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visite GSK.

Referências:

  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pneumonia. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/pneumonia/ Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  2. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pneumococcal disease. Disponível em: https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standards-and-specifications/norms-and-standards/vaccine-standardization/pneumococcal-disease Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Notícias. Dia Mundial da Pneumonia: como prevenir as mortes pela doença? Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-da-pneumonia-sbpt-2019/ Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  4. INSTITUTO DE TECNOLOGIA E IMUNOBIOLÓGICOS DE BIOMANGUINHOS. Notícias e Artigos. 10 anos da vacinação pneumocócica no Brasil. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2141-10-anos-da-vacinacao-pneumococica-no-brasil#. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2024/2025. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2024-2025.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (5ª edição). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  8. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Respiratory Syncytial Virus Infection (RSV). RSV in older Adults. Disponível em: https://www.cdc.gov/rsv/older-adults/index.html Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  9. NATIONAL FOUNDATION FOR INFECTIOUS DISEASES. Respiratory syncytial virus in older adults: a hidden annual epidemic. Disponível em: https://www.nfid.org/infectious-disease/rsv/. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  10. MAYO CLINIC. Respiratory syncytial virus (RSV). Symptoms and causes. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/respiratory-syncytial-virus/symptoms-causes/syc-20353098. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  11. Moreira LP, Watanabe ASA, Camargo CN, Melchior TB, Granato C, Bellei N. Respiratory syncytial virus evaluation among asymptomatic and symptomatic subjects in a university hospital in Sao Paulo, Brazil, in the period of 2009-2013. Influenza Other Respir Viruses. 2018 May;12(3):326-330;
  12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Pneumologia. Guia de Imunização SBIm/SBPT (2024/2025). Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/guia-pneumologia-sbim-2024-2025.pdf. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Better use of vaccines could reduce antibiotic use by 2.5 billion doses annually, says WHO. Disponível em: https://www.who.int/news/item/10-10-2024-better-use-of-vaccines-could-reduce-antibiotic-use-by-2.5-billion-doses-annually--says-who. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  14. NFID Urges Action to Reduce Burden of Respiratory Syncytial Virus (RSV). National Foundation for Infectious Diseases. Disponível em: https://www.nfid.org/nfid-urges-action-to-reduce-burden-of-respiratory-syncytial-virus-rsv/. Acesso em: 25 de outubro de 2024;
  15. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Respiratory Syncytial Virus Infection (RSV) Symptoms and Care. Disponível em: https://www.cdc.gov/rsv/about/symptoms.html Acesso em: 25 de outrubro de 2024;
  16. Branche AR, Saiman L, Walsh EE, et al. Incidence of respiratory syncytial virus infection among hospitalized adults, 2017–2020. ClinInfect Dis. 2022;74(6):1004-1011. doi:10.1093/cid/ciab595.

 

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