Einstein, FAPESP e GSK ampliam a atuação do Centro de Pesquisa em Imuno-oncologia para promover avanços na pesquisa em câncer e nos resultados clínicos
Inaugurado em 2022, o CRIO já pesquisa cinco tipos de tumores - cólon, cervical, pulmão, ovário e cavidade oral - e, com a expansão, incluirá também endométrio, próstata e mieloma múltiplo
Colaboração entre indústria e academia pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, beneficiando pacientes
São Paulo, abril de 2025 - O Centro de Pesquisa em Imuno-oncologia (CRIO) anuncia a ampliação de seu escopo de atuação, agora com foco em três novos tipos de tumores: próstata, endométrio e mieloma múltiplo – sendo este último o primeiro hematológico incluído na base de estudos. Com a expansão, o CRIO passa a estudar oito tipos de câncer, incluindo também: cólon, cervical, pulmão, ovário e cavidade oral.
Inaugurado em 2022, o CRIO tem a missão de descobrir e validar novos alvos imunoreguladores com potencial para promover avanços no tratamento e biomarcadores em câncer, impactando positivamente a saúde a nível mundial e promovendo o desenvolvimento científico e a inovação no Brasil.
A iniciativa faz parte do programa Trust in Science, da GSK, e é liderada no Brasil pelo Einstein – com o apoio contínuo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e cooperação do A.C. Camargo Cancer Center e Hospital Dr. Gilson de C. Marques de Carvalho – unidade municipal de São Paulo gerida pelo Einstein –, que tem o Centro de Alta Tecnologia em Diagnóstico e Intervenção Oncológica Bruno Covas.
O CRIO desenvolve pesquisas para superar as limitações da imunoterapia, que, embora com elegibilidade em cerca de 40% dos casos, apresenta resposta efetiva em apenas aproximadamente 13%. “Buscamos descobrir moléculas, vias ou células como potenciais alvos terapêuticos para ativar uma resposta imune antitumoral e biomarcadores de resposta associados. Para isso, utilizamos abordagens multiômicas na descoberta de novos alvos e biomarcadores, buscando tratamentos imunoterápicos mais eficazes e personalizados”, explica o Dr. Kenneth Gollob, Chefe do Laboratório de Imuno-oncologia Translacional do Einstein, e diretor do CRIO.
O Trust In Science é uma parceria público-privada que visa identificar novos alvos terapêuticos para o combate de doenças e estimular a descoberta de novos medicamentos, novos biomarcadores e impulsionar os melhores resultados aos pacientes. A iniciativa está atualmente focada em quatro países latino-americanos e financiou 70 colaborações e 102 artigos científicos publicados até o momento. Kevin Madauss lidera a iniciativa para a GSK. No Brasil, a Trust in Science foi lançada em 2011.
A colaboração entre indústria e academia pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, beneficiando pacientes. Nesse formato, a atração de investimentos privados para o financiamento de pesquisas, em complemento aos recursos públicos, amplia as possibilidades de inovação no Brasil, ajudando a colocar o país em uma posição mais competitiva no cenário global.
“Acreditamos que parcerias como o CRIO são essenciais para acelerar descobertas científicas com alto potencial de impacto na vida dos pacientes. A expansão da atuação para novos tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo, fortalece nosso compromisso com a inovação e com o avanço da ciência em benefício da saúde global, destaca Kevin Madauss, Diretor de Parcerias Estratégicas da GSK. O Brasil tem se mostrado um polo estratégico para iniciativas colaborativas em pesquisa translacional, e estamos orgulhosos de contribuir para o fortalecimento desse ecossistema por meio do programa Trust in Science.”
“Parcerias como a estabelecida com o CRIO são fundamentais para impulsionar a ciência de ponta e gerar soluções inovadoras que ampliem as possibilidades de tratamento e melhorem os desfechos para os pacientes. A ampliação do escopo para novos tipos de câncer reforça nosso compromisso com o avanço da pesquisa translacional e com o desenvolvimento de terapias cada vez mais precisas”, destaca Kevin Madauss, Diretor de Parcerias Estratégicas da GSK. “O Brasil tem se consolidado como um polo estratégico para a ciência colaborativa, e iniciativas como o Trust in Science mostram o poder da união entre setor público e privado para transformar a saúde global”.