Reconhecimentos - Trust in Science

Brasil é destaque em programa da GSK de fomento à pesquisa científica

Em dez anos, mais de 50 projetos foram implementados no Brasil, Argentina e Uruguai com instituições de renome pelo programa Trust in Science

Rio de Janeiro, outubro de 2020 – A produção científica é fundamental para a evolução da medicina e gera impactos em diversos segmentos, mas, principalmente, contribui para a saúde de forma global. Sabendo dessa importância, a GSK Farma investe em ações de fomento à pesquisa nos diferentes locais onde atua, justamente para valorizar e praticar um modelo diferenciado de colaboração e compartilhamento de conhecimento e tecnologia. O projeto Trust in Science é uma iniciativa que visa financiar pesquisas em países em desenvolvimento da América Latina.

Uma das principais premissas desse programa é a transparência e o respeito à propriedade intelectual dos pesquisadores e das instituições nas quais as descobertas são feitas, nos casos em que se chega a um processo de licenciamento.

Um dos principais países incluídos no programa, que completa uma década de atividade, é o Brasil com 14 projetos financiados até o momento. O Trust in Science tem feito parceria ao longo dos anos com diversas instituições renomadas, como a Universidade da Bahia, Universidade do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Carlos, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade de São Paulo. Com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Trust in Science firmou parceria para co-financiar um projeto no estado – mais de US $ 8 milhões foram investidos aqui, tornando o Brasil uma das regiões mais beneficiadas.

Parceria sólida

Neste plano de co-financiamento firmado entre a GSK e a FAPESP, foi criado um Centro de Descoberta de Novos Targets (CENTD, sigla em inglês) em colaboração com pesquisadores do Instituto Butantan em 2015. O principal objetivo é identificar alvos moleculares para doenças inflamatórias, por meio de venenos e secreções de animais como ferramentas de estudo, visando encontrar oportunidades de alvos terapêuticos para doenças críticas.

No CENTD, além da pesquisa de novos alvos moleculares, o foco também é identificar vias de sinalização para o avanço da pesquisa básica e desenvolvimento potencial de medicamentos capazes de atender às necessidades médicas atualmente não atendidas, como as doenças inflamatórias (como osteoartrite, artrite reumatoide), câncer e doenças neurodegenerativas.

A inovação permeia estes projetos

De acordo com o Diretor Global do Trust in Science, Isro Gloger, o projeto visa aprofundar o conhecimento de doenças críticas e identificar novos alvos terapêuticos para doenças não atendidas que correspondem às áreas de foco da GSK. O investimento total da empresa no programa na América Latina entre 2010 e 2020 é de cerca de US $15 milhões e, pelo menos 50%, foi direcionado ao Brasil.

E os projetos já têm resultados relevantes: são mais de 75 artigos publicados em periódicos conceituados, como International Journal of Obesity, Nature Scientific Reports, Oncogene, entre outros.

“Nossas parcerias visam fornecer os mais altos padrões de pesquisa. As transferências de conhecimento e experiências que nossos parceiros ganham com as colaborações beneficiam outras áreas de suas pesquisas, o que pode trazer benefícios adicionais no longo prazo para os pacientes”, acrescenta o Diretor Global.

Além de gerar conhecimento e descobertas, a iniciativa do Trust in Science oferece o desenvolvimento de jovens pesquisadores na carreira científica, o que contribui para a formação de uma geração de doutores e pós-doutores de alta capacidade.

Na Argentina, o Trust in Science está atuando diretamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Agência Nacional de Promoção Científica e Tecnológica, em um convênio baseado no modelo de cooperação e co-financiamento para interação entre pesquisadores argentinos e centros de pesquisa europeus em companhia. No Uruguai, trabalha com a Agência Nacional de Inovação (ANII).

Até o momento, mais de 50 projetos foram iniciados e financiados no Brasil, Argentina e Uruguai nas áreas de doenças tropicais negligenciadas e infecciosas, oncologia, doenças metabólicas e cardiovasculares, doenças respiratórias, imunologia e inflamação.